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Institucional

Polícia Civil inaugura Núcleo de Pesquisas e Perícias do IIFP

Fotos: Paulo Toscano

ASCOM - Assessoria de Comunicação
13/12/2017 19h17 - Atualizado em 15/12/2017 9h43

“Vocês são os caras!”, disse o chefe de Polícia Carlos Leba, ao congratular todos os peritos papiloscopistas presentes ao evento de inauguração do Núcleo de Pesquisas e Perícias do Instituto de Identificação Felix Pacheco (IIFP), realizado, na manhã desta quarta-feira, no auditório Edilson Campo Pinheiro, na sede da Instituição.

O núcleo, cuja ideia da criação teve início há cerca de um ano e meio, tem a finalidade de integrar a atuação das equipes de peritos, dinamizar os serviços e também possibilitar o desenvolvimento e implementação de novos projetos visando aperfeiçoar os trabalhos da Instituição.

- Eu acho que a nossa capacidade tecnológica, toda a nossa expertise que se acumula a respeito do trabalho papiloscópico e elucidação de crime a gente adquire e apreende, comprando equipamento, insumos, mas consciência e cérebro a gente não compra, a gente desenvolve, traz consigo, ou lapida. Portanto, o que mantém hoje o IIFP amoroso, acolhedor e desafiando essas dificuldades é cada um dos vocês, comentou o chefe de Polícia, ao enfatizar a paixão e a competência no êxito dessa empreitada.

O secretário de Segurança Pública Roberto Sá observou ser a polícia técnica, no conjunto da polícia judiciária, responsável por dar robustez, abastecer e dar base para a produção de provas nas investigações. “Eu sou um entusiasta do trabalho de vocês”, revelou o Roberto Sá.

Em seu discurso, o diretor do IIFP, Márcio Carvalho, destacou a perspicácia no trabalho dos papiloscopistas ao citar o caso da perícia necropapiloscópica realizada no corpo do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, morto em um desastre de avião, em Paraty, ocorrido no dia 19 de janeiro deste ano.

- Na ocasião, o uso de um scanner de última geração se mostrou inviável devido ao fato de que o corpo havia estado submerso. O nosso perito Marcelo Roriz, usando as técnicas adequadas, fez com que fosse possível a utilização do scanner e, só então, feita a positivação do corpo do ministro – observou o diretor do órgão, dando ênfase a união da tecnologia com a mão de obra humana no trabalho da perícia.

O evento foi intercalado com a exibição de vídeos demonstrativos nos quais foram apresentadas as técnicas comumente usadas para identificação de vítimas de afogamento, corpos carbonizados e putrefatos.

O empenho e a dedicação dos peritos do IIFP podem ser mais bem vislumbrados ao lembrarmos o caso do corpo de um estudante da UFRJ, encontrado em outubro deste ano, na Pedra Bonita, no Parque da Tijuca. A vítima estava desaparecida há cerca de dois meses.

- O corpo já estava completamente esqueletizado. Nós colhemos as digitais e, primeiramente fizemos a pesquisa eletrônica no banco de dados do Detran, que não o identificou. Não desistimos. Realizamos a pesquisa em nossos programas, e conseguimos positivar o corpo. Foi um trabalho muito bacana porque possibilitou dar dignidade à família e também ao cadáver, que pode ser sepultado com nome. - revelou o papiloscopista Marcelo Roriz, chefe do serviço de identificação do Instituto Médico Legal - IML/Centro.

Também estiveram presentes ao evento, a diretora do Departamento Geral de Recursos Humanos da Polícia Civil (DGRH), delegada Sânia Burlandi; o diretor do Instituto Médico Legal (IML/Centro), Reginaldo Franklin; o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Fábio Cardoso, entre outras autoridades policiais.