Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

Institucional

Chefe de Polícia e Secretário de Segurança comparecem ao enterro do Policial Civil Bruno Guimarães Bühler

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
13/08/2017 19h06 - Atualizado em 14/08/2017 18h01

O chefe de Polícia Civil, Carlos Leba, e o Secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, estiveram presentes, neste domingo, no sepultamento do Policial Civil, inspetor Bruno Guimarães Bühler, carinhosamente chamado pelos colegas de trabalho como Bruno Xingu, da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), baleado durante operação no Jacaré, na sexta-feira passada, que faleceu no Hospital Geral de Bonsucesso, para onde foi socorrido e não resistiu aos ferimentos.

Após a linda homenagem prestada à memória do agente da CORE, que contou com orações, gritos de guerra e pétalas de rosas jogadas do alto pelo helicóptero da corporação, o chefe de Polícia, falou aos jornalistas que no dia dos pais teve a dura missão que não estava em seus planos.

"Hoje no Dia dos Pais entregamos bandeiras dobradas. Eu acho que o presente para esse filho deve ter tido uma conotação diferente de presente e um dia isso vai ser revelado", disse o chefe da Polícia Civil.

Já o Secretário de Segurança, Roberto Sá, foi bastante enérgico ao responder as perguntas dos jornalistas que queriam saber até quando a sociedade vai assistir policiais civis e militares morrendo todos os dias.

“A gente espera o quanto antes conseguir reverter esse quadro, em primeiro lugar quero me solidarizar mais uma vez com a família desse policial, hoje é dia dos pais e a gente enterrou mais um herói, eu falei ontem que nós temos muito orgulho de estar a frente dessa polícia, mas que quando um policial é abatido, a sociedade está perdendo, a democracia é atacada.

Nós precisamos trabalhar em condições dignas, seja de recursos humanos e materiais , seja através de uma legislação que ela seja de acordo com a violência que se pratica no Brasil.

Para vocês terem uma ideia o policial que faleceu hoje com tiro no pescoço de fuzil, a pena para quem porta um fuzil é de três anos, eu venho dizendo isso direto e isso é inaceitável, com seis meses ele pode estar de novo nas ruas. A policial que foi executada, dois menores foram apreendidos, Eu vou devolver a pergunta para vocês: é aceitável que a internação dele dure em média oito meses? Essa é a nossa lei atual. Eu deixo a discussão para a sociedade, nós perdemos uma policial e ele cometeu um ato infracional análogo a um crime. Acho que essa discussão é urgente sobre o que fazer sobre a banalidade e a crueldade do crime que acontece no Brasil e no Rio de Janeiro.”

Segue a entrevista na íntegra: