Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Inquérito da Polícia Civil baseia decisão da Justiça de leiloar bens de Ronnie Lessa

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
01/06/2022 20h46 - Atualizado em 01/06/2022 20h46

A investigação do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil foi a base para que a Justiça do Rio determinasse o leilão de bens de Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. O inquérito apontou para a incompatibilidade do patrimônio do investigado com os rendimentos declarados.

De acordo com o titular da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), delegado Leonardo Borges, a decisão judicial levou em conta a evolução financeira constatada durante a investigação. O relatório final da Polícia Civil solicitou a alienação antecipada e o confisco alargado dos bens.

“A alienação antecipada, apesar de ter previsão legal há algum tempo, não é comumente aplicada. Trata-se de um procedimento cautelar destinado a preservar o valor de bens que estejam sujeitos à deterioração e garantir a quantia corrigida ao final do processo, uma vez que o dinheiro estará depositado em juízo”, explicou o delegado.

Ainda segundo Leonardo Borges, a decisão judicial também aceitou o pedido de confisco alargado, que decreta a perda de bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio e o compatível com o rendimento lícito. Esse instituto surgiu com a reforma do Código de Penal em 2019.