ASCOM - Assessoria de Comunicação
20/12/2022 23h25 - Atualizado em 20/12/2022 23h47
A Polícia Civil, por meio do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF), iniciou, no dia 14 de dezembro, a coleta de DNA de condenados pela Justiça para inserção no Banco Nacional de Material Genético. O objetivo é identificar e responsabilizar autores de crimes hediondos, como estupro, homicídio e tortura, em todo território brasileiro. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Ao dar entrada no sistema penitenciário, o preso terá o material coletado por peritos do IPPGF. O trabalho começa com 200 detentos do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, e a ideia é ampliar gradativamente, até que todas as unidades da Seap estejam incluídas. Com a retomada do serviço, a expectativa do IPPGF é ampliar significativamente a quantidade de perfis genéticos de presos em seu banco de dados. Hoje, o órgão conta com 1.100 amostras.
Com a inclusão do material genético no banco nacional, será possível confrontar amostras coletadas em um local de crime — em qualquer lugar do país — com as disponíveis no sistema. O método auxilia na investigação e possibilita esclarecer a autoria do delito, imputando a devida responsabilidade.
Prêmio
O IPPGF recebeu uma homenagem da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. O instituto ficou em terceiro lugar em número de inserções em valores absolutos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, na categoria Identificação de Pessoas Desaparecidas. Esse levantamento abrange o período de outubro de 2021 a outubro de 2022.