Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza operação contra organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
13/04/2021 09h40 - Atualizado em 13/04/2021 23h11

Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME), com apoio de agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) realizaram a operação "Caixinha S/A", nesta terça-feira (13/04). Os alvos foram integrantes da maior organização criminosa do Rio de Janeiro envolvidos em diversos crimes, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação teve como objetivo coletar depoimentos para desarticular um esquema milionário que já movimentou cerca de R$ 7 milhões, em mais de 40 contas bancárias, e atuar em pontos estratégicos para diminuir, ainda, os índices de roubos de veículos e cargas cometidos pela quadrilha.   

Para investigar a atuação dos criminosos foi montada uma força-tarefa composta por unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). As investigações duraram dois anos e começaram a partir da prisão em flagrante do bandido “PQD da CDD”, detido por policiais militares no dia 21 de março de 2019. Com ele, os agentes apreenderam armas de fogo, equipamentos militares, cerca de R$ 5 mil em dinheiro e diversas anotações de contabilidade do tráfico de drogas. As informações preliminares indicavam que o acusado exerceria a função de armeiro do tráfico. Os policiais também encontraram dezenas de comprovantes de depósitos e identificaram uma rede de pessoas, em sua maioria familiares, responsáveis pelo recebimento e repasse de quantias em dinheiro do tráfico de drogas a presos do Sistema Penitenciário das mais diversas localidades. 

Durante esse período foram monitoradas milhares de transações suspeitas. Os agentes identificaram pelo menos 84 pessoas envolvidas no esquema criminoso, sendo 42 presos e 42 pessoas responsáveis pelo recebimento dos valores e movimentação financeira, incluindo familiares próximos e pessoas do convívio íntimo das lideranças da facção. A organização criminosa também é responsável por roubos de veículos, a pedestres e estabelecimentos comerciais; "saidinhas" de banco e extorsões mediante sequestro.      

A operação "Caixinha S/A" também teve apoio de policiais penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Foram realizadas diligências em unidades prisionais do Complexo de Gericinó, em Bangu, e Presídio Tiago Teles, em São Gonçalo.