ASCOM - Assessoria de Comunicação
14/05/2021 15h55 - Atualizado em 16/05/2021 17h27
A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias realizou, nesta sexta-feira (14/05), uma operação contra criminosos que atuam em vários pontos da Zona Oeste e da Baixada Fluminense. A ação tem como objetivo prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa. Ao todo, 18 pessoas foram presas.
A ação teve origem em trabalhos de inteligência realizados pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), que investiga a exploração de atividades ilegais realizadas pela organização criminosa. Um dos presos é ex-militar do Exército Brasileiro, que foi localizado em Curicica, na Zona Oeste, pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). Outro criminoso detido é um homicida da milícia, preso pela Delegacia de Polícia Interestadual - Divisão de Capturas (DC-Polinter), em Campo Grande, também na Zona Oeste. Na ação, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) prendeu um cobrador da milícia, também em Campo Grande.
Durante a operação, a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME) prendeu um miliciano acusado de receptação; a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) cumpriu um mandado de prisão contra um envolvido com a milícia; a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) desarticulou depósitos de gás clandestinos e provedores ilegais de internet explorados pela milícia; a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) interditou estabelecimentos comerciais explorados pelo grupo armado que comercializavam produtos piratas; a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) fechou um ferro-velho explorado pela milícia e um outro estabelecimento comercial explorado pela organização criminosa foi interditado pela Delegacia Fazendária (DELFAZ).
Dentre as irregularidades estão as cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet ("gatonet" e "gatointernet"); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; empresas de GNV ilegais; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.
A ação policial foi desencadeada com base em informações de inteligência das unidades ligadas ao DGPE, como a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO); Delegacia de Combate às Drogas (DCOD); Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (DECON); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-POLINTER), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME); Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC); Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e Delegacia Fazendária (DELFAZ).