Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil desarticula esquema imobiliário fraudulento que causou prejuízo de mais de R$ 3,6 milhões

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
24/05/2021 16h32 - Atualizado em 24/05/2021 16h32

Policiais civis da 4ª DP (Praça da República) realizam, nesta segunda-feira (24/05), a "Operação Casa de Papel" para desarticular um esquema de fraude imobiliária que fez mais de 180 vítimas no Rio de Janeiro, com prejuízos que somam mais de R$ 3,6 milhões. De acordo com as investigações, o grupo criminoso também aplicou golpes no Distrito Federal, São Paulo e Maranhão. Até o momento, três pessoas foram presas em flagrante.

O escritório da empresa, que fica no Centro do Rio, foi alvo da operação e mais de dez pessoas foram conduzidas para a delegacia. Um dos presos tem mais de 80 passagens pela polícia, a maioria por estelionato e ameaça. Quando os investigadores estavam no local, flagraram novos clientes assinando contratos e mais de dez novas vítimas chegaram para fazer negociações.

As investigações começaram a partir de denúncias de vítimas e revelaram que o grupo criminoso simulava um financiamento para compra da casa própria, com entradas a partir de R$ 10 mil. A suposta financeira se apresentava como cooperativa habitacional. Os compradores começavam a pagar e, quando pediam para ver a residência, os estelionatários mostravam, de forma dissimulada, um imóvel como se estivesse disponível. No entanto, as casas apresentadas não estavam à venda ou, se estavam, a negociação não havia sido efetuada por meio da cooperativa.

De acordo com os agentes, o grupo pegava imagens em sites de venda de imóveis e usava para enganar os clientes, utilizando as redes sociais e páginas na internet para atrair novos compradores. Ainda segundo os policiais, quando a pessoa descobria que caiu em um golpe e tentava reaver o dinheiro, o grupo criminoso começava a cobrar multas por “quebra de contrato” e taxas que não existiam para justificar a não devolução da quantia paga.

- Este caso chegou por meio de denúncias de várias vítimas, que nos procuraram ao perceberem que tinham caído em um golpe. Iniciamos as investigações e conseguimos localizar mais de 180 pessoas que foram lesadas, com prejuízos milionários. Algumas dessas vítimas são pessoas humildes, que juntaram dinheiro por muitos anos para realizar o sonho da casa própria e perderam tudo. O número pode ser maior - disse a delegada Patrícia Aguiar, titular da 4ª DP (Praça da República).

A ação desta segunda-feira foi a 1ª fase da investigação, que continuará.