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PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza megaoperação para combater receptação de materiais metálicos furtados e de equipamentos de concessionárias de serviços públicos

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
07/07/2021 18h49 - Atualizado em 07/07/2021 18h49

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e de outras delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) realizaram, nesta quarta-feira (07/07), a "Operação Caminho do Cobre”. A ação teve como objetivo desarticular a cadeia criminosa e reprimir o comércio clandestino efetuado por empresas de reciclagem na Capital e na Baixada Fluminense. Empresas recicladoras receptavam materiais metálicos e equipamentos de concessionárias de serviços públicos furtados ou roubados - como cobre, baterias estacionárias, cabos de telefonia, de internet e fibra ótica, materiais de ferrovias, transformadores e placas metálicas -, transformavam em matéria-prima e revendiam como produtos lícitos.

A operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Cinco empresas de reciclagem foram interditadas, oito pessoas foram presas em flagrante e 20 conduzidas à DRF para esclarecimentos. Os agentes também apreenderam toneladas de cabos de telefonia e de internet, trilhos de trem e outros materiais da SuperVia, baterias estacionárias, placas e R$ 200 mil em dinheiro.

As investigações desta cadeia criminosa se desdobraram durante uma ação, que resultou na prisão de empresários e na interdição de ferros-velhos. Os policiais seguiram o caminho do material furtado e descobriram que era levado das ruas por usuários de drogas e por funcionários e ex-funcionários de concessionárias, que repassavam a ferros-velhos. Após separado, o montante era vendido para grandes empresas do ramo de reciclagem, que, por sua vez, transformavam o produto em uma nova matéria-prima para que fosse revendido a grandes indústrias de metalurgia. Tal mecanismo dava uma aparência lícita às negociações.

De acordo com as investigações, o furto de fios de cobre e de equipamentos de concessionárias causa prejuízos à população e compromete a continuidade de atividades cotidianas essenciais, como atrasos de trens, interrupção de energia e de internet, de sinais de trânsito, entre outros serviços.