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PCERJ em Ação

Polícia Civil prende proprietários de asilo clandestino em Santíssimo

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
10/07/2021 19h34 - Atualizado em 10/07/2021 19h34

Policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI) prenderam em flagrante os proprietários de um asilo clandestino em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio. O estabelecimento foi interditado. A ação aconteceu, nesta sexta-feira (09/07), em conjunto com as secretarias municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, de Assistência Social e de Saúde.

Após a delegacia receber um relatório do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária informando o funcionamento de um abrigo clandestino naquela localidade, os agentes realizaram diligências até o local. Na ocasião, foi constatada situação de exposição grave a perigo de 11 idosos.

Segundo os agentes, o estabelecimento estava em situações insalubres, assim como os idosos. Foram encontradas camas em posição vertical para facilitar a drenagem da urina, banheiros sem portas e sem assentos, ausência de fraldas geriátricas e fezes de ratos na área de lavanderia.

Ainda de acordo com os policiais, os idosos estavam desnutridos e alguns desidratados, outros com escabiose (sarna). A alimentação deles era à base de arroz, macarrão e salsicha, inclusive para os diabéticos, que estavam com a saúde severamente comprometida. Além disso, o asilo não possuía corpo técnico adequado, como médico responsável, enfermeiros ou nutricionistas, e os cuidadores e cozinheiros não possuíam certificação.

Os idosos foram assistidos pelas equipes que participaram da ação. Quatro foram entregues aos familiares, cinco realocados em abrigos da prefeitura e dois, que estavam em situação mais delicada de saúde, precisaram ser internados em unidade hospitalar.

O asilo não possuía alvará de funcionamento, CNPJ e demais autorizações dos órgãos competentes, assim como não celebrava qualquer contrato de prestação de serviços com os idosos. A administração também mantinha os documento e cartões bancários dos usuários retidos. O casal, identificado como os proprietários, vão responder por crimes contra idosos.