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PCERJ em Ação

​Estelionatário que aplicava golpe da falsa venda de imóveis é preso em Copacabana

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
22/07/2021 16h14 - Atualizado em 22/07/2021 16h45

Policiais civis da 21ª DP (Bonsucesso) prenderam, nesta quinta-feira (22/07), um homem acusado de aplicar o golpe da falsa venda de imóveis. Ele foi capturado em flagrante em um hotel no bairro Copacabana, Zona Sul do Rio, quando receberia R$15 mil de uma vítima.

As investigações apontam que o autor trabalhava para uma empresa, criada em janeiro de 2021, com sede registrada no Complexo do Alemão. No entanto, no local mencionado como endereço da empresa funciona um restaurante. De acordo com os agentes, ele utilizava um espaço de co-working alugado no salão do hotel para receber suas vítimas e praticar os crimes. 

Em depoimento, um casal disse que viu o anúncio em uma rede social sobre a compra de uma casa no bairro Olaria, Zona Norte da cidade. Conversaram com o criminoso, que se dizia supervisor da empresa responsável pela venda da residência, e agendaram uma visita ao imóvel, que foi apresentado pela proprietária. Durante a visita, ela comentou com as vítimas que achou estranho o endereço do CNPJ constar como uma casa e não um escritório e ter se encontrado em um hotel. Após a visita, o criminoso disse aos futuros proprietários que o financiamento havia sido autorizado e pediu R$ 5 mil de sinal. A vítima mandou mensagem para a proprietária perguntando sobre tal valor, mas ela negou e alertou sobre um possível golpe. 

De acordo com os policiais, as vítimas marcaram para entregar o dinheiro ao suposto dono da empresa, que foi capturado pelos agentes da 21ª DP. No momento da prisão, o criminoso disse ter atendido a proprietária do imóvel que seria negociado e negou a prática do crime. Foi verificado que a proprietária da casa, ao descobrir sobre o sinal pago pelas vítimas, solicitou à empresa que parasse de comercializar seu imóvel.

O criminoso já havia sido indiciado em 2020 pela prática do mesmo crime, só que em outra empresa. Ele atraía clientes com a alegação de financiamento imobiliário e os induzia a contrair empréstimos em diferentes instituições bancárias, repassando o valor para ele.