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PCERJ em Ação

Força-Tarefa da Polícia Civil prende miliciano Macaquinho

Fotos: Paulo Toscano

ASCOM - Assessoria de Comunicação
12/08/2021 21h05 - Atualizado em 12/08/2021 21h05

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Força-Tarefa de combate às milícias, prendeu Edmilson Gomes Menezes, conhecido como "Macaquinho", nesta quinta-feira (12/08). Ele foi localizado no bairro Campinho, Zona Norte da capital. Durante a ação, os agentes apreenderam dois fuzis. 

Segundo as investigações, "Macaquinho" era o chefe da milícia que atua nas comunidades do Barão, Divino, Chacrinha, Fubá, Jordão e Campinho. Essa foi a terceira tentativa de captura do criminoso.

- A operação teve como base os pilares da corporação: Inteligência, Investigação e Ação. Utilizamos o helicóptero, que foi fundamental na localização do miliciano, e não houve nenhum inocente ferido ou bandido neutralizado, comprovando que a ação da polícia depende da reação dos criminosos - disse o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Sepol.

Participaram da ação agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE); da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO); Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).

- As equipes chegaram ao local e quando percebeu que seria preso, ele fugiu e se escondeu na casa de uma tia, onde foi preso embaixo da cama. O criminoso se entregou sem resistência. A prisão de "Macaquinho" é uma demonstração de que o trabalho da Polícia Civil será permanente para combater as diferentes organizações criminosas de milicianos - declarou o delegado Felipe Curi, diretor do DGPE.

Edmilson foi a segunda grande liderança que sai de circulação este ano no Rio de Janeiro. Desde a criação da Força-Tarefa, em 14 de outubro de 2020, a Polícia Civil realizou 105 operações, prendeu mais de 750 milicianos, incluindo "Playboy do Campinho", apontado como segurança de “Macaquinho”, e 25 criminosos morreram ao atacarem a tiros os agentes durante operações policiais. Entre os mortos está Wellington da Silva Braga, o “Ecko", chefe da maior milícia do território fluminense. 

As ações também já resultaram em fechamento de dezenas de comércios clandestinos que exploram sinal de internet e TV a cabo, interdição de depósitos ilegais de gás e estabelecimentos que comercializam produtos piratas, entre outros, gerando prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos criminosos.