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PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza a segunda fase da operação “Caminho do Cobre”

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
08/09/2021 11h01 - Atualizado em 08/09/2021 18h58

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), realizaram, nesta quarta-feira (08/09), a operação “Caminho do Cobre II”. A ação teve como objetivo reprimir e prevenir o comércio clandestino e receptação de materiais metálicos, sobretudo o cobre, em mais de 50 estabelecimentos - do tipo "ferros-velhos" - localizados na capital e em municípios da Baixada Fluminense. No total, 28 pessoas foram presas e materiais de empresas de telefonia e da SuperVia foram apreendidos.

A ação teve apoio de outros agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). A segunda fase da operação é resultado de indícios coletados no curso de diversas investigações e da ação realizada em julho deste ano, que resultaram na expedição e no cumprimento de mandados de busca e apreensão em grandes recicladoras do estado. Nesses locais foram apreendidas toneladas de materiais desta natureza, além de computadores, smartphones, pen drives e documentos.

Os estabelecimentos comerciais alvos da ação desta quarta-feira constituem os fornecedores das grandes recicladoras e que são os primeiros a adquirirem os materiais saqueados das empresas de prestação de serviço público, sendo situados nas áreas de maior incidência de crimes desta espécie.

Além da fiscalização da procedência dos materiais metálicos disponíveis para o comércio de sucata, exercida pela DRF, também foi verificada a regularidade e observância das normas ambientais por estes estabelecimentos, assim como a existência de outros tipos de irregularidades a serem apuradas pela DPMA e pela DDSD.

A operação “Caminho do Cobre II” visa a sufocar um dos elos da cadeia criminosa de receptação de cabos de cobre e demais equipamentos, como baterias estacionárias, cabos de fibra ótica, materiais de ferrovias, geradores, transformadores e placas metálicas.

A subtração desses materiais, além de afetar a continuidade da prestação de serviços essenciais, gera sérios riscos à população em geral. Quem adquire esses equipamentos provenientes de furto do patrimônio de concessionárias está sujeito a pena de dois a oito anos de reclusão, além da possibilidade de responsabilização criminal por outros delitos, aplicação de multa e interdição do estabelecimento comercial.

A primeira fase da operação Caminho do Cobre interditou cinco grandes ferros-velhos, prendeu oito pessoas e outras 20 foram conduzidas a delegacias. Houve, ainda, apreensão de um grande volume de material receptado, além de cerca de R$ 200 mil em dinheiro.