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PCERJ em Ação

​Força-Tarefa de combate às milícias realiza operação na Zona Oeste e na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
16/11/2021 12h10 - Atualizado em 16/11/2021 17h33

A Força-Tarefa criada pela Polícia Civil para combater as milícias realizou, nesta terça-feira (16/11), uma operação na Zona Oeste e na Baixada Fluminense para prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da organização chefiada por Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho". Participaram da ação as delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquérito Especiais (DRACO). Dezesseis pessoas foram capturadas. Os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.

Durante a operação, policiais civis da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE) prenderam o criminoso conhecido como "Artilheiro", responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão pelo crime de homicídio. As investigações apontam "Artilheiro" como um dos matadores da milícia, responsável pelas execuções e ocultação dos cadáveres.

Segundo os agentes, o criminoso atuava no grupo de Wellington da Silva Braga, o "Ecko". Com a morte do miliciano, ele passou a trabalhar como segurança particular de Luiz Antônio da Silva Braga, o "Zinho". Com ele foram apreendidos fuzis, pistolas, munições, carregadores e coletes balísticos da milícia. Além da prisão de "Artilheiro", quatro milicianos foram capturados por agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD).

Ainda durante a ação, a equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) impediu a execução de uma vítima na comunidade Jesuítas, em Santa Cruz, na Zona Oeste, que estava amarrada e prestes a ser queimada viva por milicianos ligados a Danilo Dias Lima, o "Tandera". Foram apreendidos galões de combustível que seriam utilizados no crime. Naquela região, os agentes também localizaram a residência do líder da quadrilha.

A operação tem como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

A ação é resultado de investigações e trabalho de inteligência da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Delegacia Fazendária (Delfaz) e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com apoio de informações do Disque Denúncia.