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PCERJ em Ação

Força-Tarefa realiza operação contra milícia na Zona Oeste e na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
23/11/2021 11h21 - Atualizado em 23/11/2021 17h54

A Força-Tarefa criada pela Polícia Civil para combater as milícias realizou, nesta terça-feira (23/11), uma operação para prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da organização criminosa. Participaram da ação as delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquérito Especiais (DRACO). Vinte e três pessoas foram capturadas.

Entre as ações, a DRACO prendeu Sérgio Lucindo da Silva Júnior, vulgo "PQD" ou "Pitoco", um dos chefes da milícia nas comunidades da Malvina, Cabeça de Porco e Invasão, localizadas na Taquara, em Jacarepaguá. Segundo apurado, ele é subordinado a dois milicianos presos que são aliados à organização criminosa de Luís Antônio da Silva Braga, o "Zinho".

A Delegacia de Polícia Interestadual - Divisão de Capturas (DC-Polinter) prendeu um ex-policial militar em Inhoaíba, Campo Grande, na Zona Oeste, que realizava cobrança de taxas de segurança irregulares para a milícia. Havia contra ele um mandado de prisão por extorsão. Na mesma região, uma fábrica de produtos químicos clandestina foi fechada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Dois responsáveis foram capturados.

A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) capturou dois milicianos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Já a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu outros dois e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet. Na Gardênia Azul, a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) capturou nove responsáveis por comercializar produtos falsificados explorados pela milícia.

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet), armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro.

A ação é resultado de investigações e trabalho de inteligência da DRACO, DC-Polinter, DRE, DDSD, DRCPIM, DPMA, Delegacia do Consumidor (Decon), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e Delegacia Fazendária (Delfaz), com apoio de informações do Disque Denúncia.