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PCERJ em Ação

Polícia Civil deflagra operação contra milicianos que atuam na Zona Oeste e na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
25/11/2021 13h37 - Atualizado em 25/11/2021 17h12

A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias realizou uma operação em bairros da Zona Oeste da capital do Rio e na Baixada Fluminense, nesta quinta-feira (25/11). No total, 36 pessoas foram presas.

A operação foi coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) e teve como objetivo asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro e são explorados pela organização criminosa. A operação contou com informações do Disque Denúncia.

A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e a DRACO apreenderam granadas, artefatos explosivos, carregadores de fuzil e munições de fuzil, em Santa Cruz, na Zona Oeste. A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu sete milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet na comunidade do Terreirão, também na Zona Oeste, e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) prendeu 12 responsáveis por comercializar produtos falsificados explorados pela milícia em Nova Iguaçu. A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prendeu nove responsáveis por ferros-velhos explorados pela milícia também em Nova Iguaçu e na região da Gardênia Azul, na Zona Oeste. A Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter) prendeu um responsável por execuções da milícia de Bangu, com mandado de prisão por homicídio em aberto.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prendeu quatro milicianos por parcelamento irregular de solo urbano (construções irregulares) em Campo Grande. Já a Delegacia do Consumidor (Decon) interditou três estabelecimentos comerciais explorados por milicianos em Campo Grande.

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; empresas de GNV ilegais; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.