ASCOM - Assessoria de Comunicação
10/11/2017 15h18 - Atualizado em 10/11/2017 16h53
“A polícia quer mais do que conjugar os verbos investigar, autuar ou prender”, disse a subchefe de polícia civil, delegada Elizabeth Cayres, representando o Chefe de Polícia Carlos Leba, no dia inaugural da I Feira Literária Policial (FLIPOL), iniciada nesta quarta-feira (08/11), realizada na Policlínica da Polícia Civil, no Estácio.
“ A literatura, como toda arte, é uma confissão de como a vida não basta”, completou a delegada, ao citar o escritor Fernando Pessoa.
A FLIPOL reuniu, nos dias 8 e 9 de novembro, livros cujos autores são delegados, inspetores, comissários e peritos da Polícia Civil carioca. São cerca de 20 autores, que juntos somam 37 obras, entre textos técnicos, contos, poesias e romances.
No primeiro dia foram realizadas palestras com os seguintes temas: Segurança Pública: O Papel da Investigação Criminal pela Polícia Judiciária; A Importância da Prova Pericial: Novos Avanços Tecnológicos; além de Investigação Policial em Detecção de Roubos de Automóveis e Histórias de uma Investigação Policial.
No segundo dia, os temas versaram sobre: Identidade, Gênero e Violência: Reflexões Contemporâneas; Rio 2017: Os Desafios da Polícia Judiciária na Investigação de Homicídios, e Pedofilia: Repressão aos Crimes de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
Idealizada pela delegada Sania Burlandi, diretora da Divisão Geral de Recursos Humanos da Polícia Civil, a feira prestigia policiais escritores, visando aproximar, também, a sociedade da Instituição.
A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, que faz parte do Projeto “Ação Social Pela Música”, composta por jovens músicos das comunidades do Alemão, Morro dos Macacos e Chapéu Mangueira, dirigida pelo maestro Mateus Araújo, abriu o evento, tendo como destaque o jovem solista, Pierluigi Bellagamba. O Coral da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro também se apresentou para o público, presente em grande número.
Antes do início das palestras, o delegado Gilbert Stivanello, Assessor de Relações Institucionais da Polícia Civil, leu um texto enviado pelo Chefe de Polícia Carlos Leba, que não pode comparecer:
“A Polícia Civil quer proteger, acolher e avançar. Construir um novo tempo e espaço para reflexões. Reconhece nas atividades, hoje exemplificadas, um de seus traços característicos: o da inovação com olhar de vanguarda. Daqui por diante a FLIPOL será agenda permanente, pois permanente é o saber e a criatividade. Se inscreve, então, no calendário dos debates e exposições, outro traço peculiar dessa bicentenária instituição: a coragem de buscar um meio em que se produz como contribuição para uma sociedade melhor para um convívio justo e seguro. Lamentando, profundamente, nossa ausência, como quem não pode compartilhar para a aparição do broto de uma semente especial. Que Deus me permita assistir aos seus frutos. Vamos em frente! Abraços a todos! Muito obrigado!”
Presente ao evento, o Secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, destacou a importância da Feira Literária Policial. Bem humorado, e aproveitando o tema, lembrou que, no período da faculdade de direito, o Chefe de Polícia Carlos Leba, tinha um apelido: poeta. Descontraindo o público, disse que, às vezes, tem que recorrer ao Google para poder interpretar as mensagens, via e-mail, do amigo, dada a sua erudição literária.
Além dos palestrantes, estiveram presentes, também, durante o evento literário, o secretário de Cultura do Rio, deputado André Lazaroni; a deputada estadual Marta Rocha; a Corregedora Geral da CGU, desembargadora Ivone Ferreira Caetano; o ex-chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, o corregedor Interno da Polícia Civil (COINPOL), delegado Paulo Passos; o diretor do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), delegado Sérgio Caldas; a diretora da Academia de Polícia Civil (ACADEPOL), delegada Carolina Salomão; a diretora do Departamento Geral de Polícia Técnico-Científico (DGPTC), delegada Sandra Ornellas; a diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), delegada Márcia Noeli, a assistente de Projetos da Assessoria Geral de Planejamento (ASPLAN), delegada Talita Roberta Carvalho; a diretora da Policlínica da Polícia Civil, Adriane Rego, além de outras autoridades, agentes de polícia e universitários.
O segundo dia da Feira Literária Policial foi encerrado com outra apresentação da Orquestra jovem do Rio de Janeiro, ocasião em que o delegado Gilbert Stivanello elogiou Adriane Rego, diretora da Policlínica, destacando sua importância para a realização da Feira, emocionando a anfitriã do evento.
Ele ainda destacou o trabalho da delegada Sania Burlandi a quem chamou de mente brilhante, pela idealização e execução da FLIPOL.
“Com a FLIPOL, trazemos qualidade de vida para os policiais e aproximamos a sociedade à nossa instituição. Com esse projeto importante, criamos o setor cultural e, com isso, o Coral ressurgiu. Nesta sala serão ministradas aulas de música para os policiais e seus dependentes. Qual o limite de nossos sonhos? Seria a Flipol nacional? Ou, quem sabe, internacional? A Polícia rompe com os estigmas e mostra o seu valor”, finalizou o delegado.