Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza operação de asfixia financeira contra a maior facção do tráfico de drogas do Rio de Janeiro

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
09/02/2022 07h07 - Atualizado em 09/02/2022 18h17

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) realizou, nesta quarta-feira (09/02), a operação “Alba” para cumprir mandados de busca e apreensão, bloqueio judicial de aproximadamente R$ 76 milhões em contas bancárias e sequestro de bens de alto valor de suspeitos de participar da lavagem de dinheiro da maior facção de tráfico de drogas do Rio de Janeiro. A ação teve como objetivo desestruturar o braço financeiro da organização criminosa e desarticular o esquema de compra de drogas e armas.

O Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Sepol, por meio da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), coordenou a operação, que teve apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJ), por meio do projeto Mosaico.

No Rio, a ação aconteceu na comunidade Kelson’s e redondezas. Foram apreendidos aparelhos de telefone celular, pistola e granada. Um foragido da Justiça pelo crime de roubo foi preso. Simultaneamente, aconteceram diligências em outros cinco estados em conjunto com as polícias civis do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, onde também houve apreensão de celulares, documentos e joias; e duas pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições, respectivamente.

Entre os alvos da operação estavam empresários e pessoas físicas, além de Dalton Luiz Vieira Santana, o “DT”, apontado como o “chefe” da Kelson’s e classificado pelos setores estaduais de inteligência como relevante liderança da quadrilha. Segundo os policiais, ele inclusive é o líder de um esquema em que a entrada do dinheiro do tráfico de drogas no sistema bancário é camuflada, por meio de contas de terceiros e em quantias fracionadas.

Esse mesmo criminoso é investigado também como principal suspeito da morte da sua ex-namorada - Bianca Lourenço, de 24 anos – em janeiro de 2021. Na ocasião, com requintes de crueldade, ele esquartejou a vítima e jogou os restos mortais na Baía de Guanabara. O traficante figura entre os principais foragidos da Justiça no Portal dos Procurados.

De acordo com os agentes, o programa do Governo do Estado de retomada de territórios, o Cidade Integrada, tem sido de extrema importância para as investigações contra a facção criminosa que por anos atua no Jacarezinho e que está presente em outras comunidades.