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PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza operação contra milicianos e empresas que exploram imóveis na Muzema

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
28/04/2022 07h17 - Atualizado em 12/05/2022 16h50

A Polícia Civil, por meio do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), deflagrou a operação Caixa de Areia 2 nesta quinta-feira (28/04). Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão contra integrantes da milícia e empresas que atuam na exploração ilegal de imóveis na região da Muzema, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Documentos relativos a imóveis da Muzema, aparelhos eletrônicos, telefones celulares e relógios de luxo foram apreendidos. A ação é parte do Cidade Integrada, programa do Governo do Estado para a retomada de territórios, e contou com o apoio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE).

A operação aconteceu em diferentes bairros da capital, como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Itanhangá, Copacabana, Tijuca, Penha, Freguesia; e no município de Nova Friburgo. As investigações apontam que as empresas alvos da operação são utilizadas por supostos empresários do ramo imobiliário para lavagem de dinheiro do esquema criminoso. Também foi constatado, no curso do processo investigatório, que os suspeitos movimentaram recursos incompatíveis com a capacidade financeira declarada, com ingresso de grande quantidade de dinheiro “vivo” em contas bancárias, totalizando cerca de R$ 100 milhões.

De acordo com os policiais, a ação desta quinta-feira focou na obtenção de novas provas, a partir de apreensão de documentos, escrituras de imóveis, telefones celulares e demais aparelhos eletrônicos; tendo em vista a investigação do uso de pessoas interpostas, os chamados “laranjas”, e empresas de fachada, tais como imobiliárias, construtoras, lojas de material de construção, açougues, entre outras.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, com atuação da 1ª Promotoria Especializada de Investigação Penal. Os alvos já foram denunciados em razão da prática ilegal. A primeira fase da operação aconteceu em maio do ano passado. Naquela ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões de contas bancárias dos envolvidos.