Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil e Ministério Público deflagram operação contra organização criminosa especializada na compra e venda de combustíveis por meio de empresas fantasmas

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
01/07/2022 12h09 - Atualizado em 01/07/2022 12h09

A Delegacia Fazendária (Delfaz) e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público realizam, nesta sexta-feira (01/07), uma operação contra uma organização criminosa especializada na compra e venda de combustíveis por meio de empresas fantasmas. Os agentes cumprirão oito mandados de busca e apreensão em escritórios de uma distribuidora de combustível, de contabilidade e um empresarial, além de residências dos envolvidos na capital do Rio de Janeiro; Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; Maricá e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio; e em Itu, no estado de São Paulo.

Segundo as investigações, no início do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) notificou e autuou uma distribuidora de combustível em Duque de Caxias após constatar, em um período de dois meses, a comercialização atípica referente à venda de mais de 9 milhões de litros de etanol hidratado (combustível por atacado) para empresas não reguladas, ou seja, que não poderiam ser compradoras. Os agentes verificaram que essas empresas compradoras são fictícias e foram criadas fraudulentamente em nome de terceiros (laranjas). A comercialização de etanol possibilitava a redistribuição do produto para revenda ou utilização em postos de combustíveis, sonegando tributos. 

Além da perda de arrecadação tributária do estado do Rio de Janeiro, a fraude revela violação à livre concorrência de mercado em razão do desequilíbrio gerado por quem não se submete a tal regulação, fiscalização e encargos tributários e vende o combustível ao consumidor final pelo mesmo valor daquele que se submete, lucrando com a competitividade desleal. 

As investigações continuam e revelam indícios que podem resultar na responsabilização por crimes contra ordem econômica e tributária, lavagem de capital, organização criminosa, falsidade ideológica e outros delitos.