PCERJ em Ação
Polícia Civil prende cidadão alemão que se passava por representante de embaixada
ASCOM - Assessoria de Comunicação
16/12/2022 09h09 - Atualizado em 16/12/2022 11h14
Policiais civis da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) prenderam um homem em flagrante, nesta quinta-feira (15/12), por uso de documento falso e posse ilegal de acessórios de arma de fogo de uso restrito. Ele, que é cidadão alemão, se apresentava como segurança da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
A investigação teve início na segunda-feira (12/12), quando o homem teve um desentendimento com a proprietária do apartamento onde morava de aluguel, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Segundo a vítima, ele teria apontado uma pistola para ela, ameaçando.
Na delegacia, o alemão apresentou o registro da pistola e afirmou ter porte de arma diplomática. Foi instaurado inquérito policial para melhor apurar os fatos e a arma foi apreendida. O homem continuou aparecendo na 42ª DP nos dias seguintes, exigindo a devolução do armamento e reivindicando o tratamento conferido aos agentes diplomáticos.
Na quinta-feira, a investigação revelou que o alemão não possuía qualquer vínculo com o governo dos Estados Unidos. Quando ele foi novamente à delegacia e apresentou uma carteira de porte de arma diplomática, foi realizada a prisão em flagrante por uso de documento falso.
Em seguida, a fim de verificar a procedência de outras armas que o investigado afirmou possuir em sua residência, os agentes diligenciaram no seu apartamento, com a autorização e acompanhados da sua companheira. No local, foram encontrados um fuzil, 18 carregadores e 233 cartuchos, de diversos calibres.
Os agentes também apreenderam cartelas com selos de autenticidade falsificados, sendo constatado que um desses itens havia sido utilizado na confecção da carteira falsificada que o investigado utilizava para se apresentar como agente diplomático.
Segundo apurado, as armas de fogo são registradas, já que o alemão possui registro como CAC, mas os policiais também encontraram silenciadores, que são considerados acessórios de arma de fogo de uso restrito. Por conta disso, ele também foi autuado pela prática de crime previsto no Estatuto do Desarmamento.
