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PCERJ em Ação

Polícia Civil e MP deflagram operação para prender contraventor e outros cinco indiciados pela morte de advogado em Niterói

Fotos: Marino Azevedo

ASCOM - Assessoria de Comunicação
27/07/2023 16h48 - Atualizado em 27/07/2023 16h48

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizaram, nesta quinta-feira (27/07), a "Operação Às de Ouros II". A ação teve o objetivo de capturar seis envolvidos no assassinato do advogado Carlos Daniel Ferreira Dias, ocorrido em maio de 2022, no bairro Cafubá, em Niterói. Entre eles, o contraventor Bernardo Bello e outros cinco integrantes da organização criminosa. Até o momento, três foram presos e diligências seguem para localizar outros três.

De acordo com as investigações, Bernardo Bello e um homem apontado como braço financeiro da sua quadrilha foram os mandantes do crime, que contou com a participação de outros quatro indiciados. Durante a operação também foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá, Olaria, Penha, Piedade e Quintino Bocaiúva, na capital do Rio de Janeiro.

A ação é uma continuidade da "Operação Às de Ouros I", realizada um mês após a morte de Carlos Daniel, que levou à identificação e prisão do autor dos disparos e executor do crime, além do acusado que dirigia a moto em que os dois chegaram ao local do homicídio. Na ocasião, a vítima estava dentro de um carro blindado, acompanhada de seu filho, quando foi baleada. O criminoso aproveitou uma fresta do vidro do veículo aberta para cometer o assassinato.

Ainda segundo as investigações, Bernardo e seu comparsa determinaram a execução de Carlos Daniel, que ao tentar mediar um conflito envolvendo uma empresa do ramo alimentício ligada ao grupo criminoso desagradou os líderes da quadrilha. Os outros denunciados contribuíram para o planejamento e operacionalização do crime, e a logística de monitoramento da vítima, que contou com um GPS que foi acoplado no carro, permitindo o acompanhamento em tempo real por, pelo menos, oito dias antes do crime.