ASCOM - Assessoria de Comunicação
24/08/2023 11h44 - Atualizado em 24/08/2023 11h44
Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco/MPRJ), prenderam, na manhã desta quinta-feira (24/08), dois acusados de participar das mortes do jornalista Romário da Silva Barros, do vereador Ismael Breve de Marins, de Thiago André Marins de Marins e de Sidnei da Silva, todos ocorridos em 2019, em Maricá.
A ação tinha como objetivo cumprir três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão contra os suspeitos, obtidos após investigações da DHNSG. Um dos presos na operação foi o executor do homicídio das quatro vítimas, enquanto o outro, uma mulher, foi coautora. Um terceiro envolvido nos crimes não foi localizado e é considerado foragido.
Segundo as investigações, o homicídio do jornalista foi cometido por motivo torpe, em razão de sua atividade de jornalismo investigativo no município de Maricá. O crime também foi praticado sem chance de defesa da vítima, já que dois autores estavam “de campana” aguardando-a voltar de sua caminhada, quando foi surpreendida por disparos de arma de fogo.
Ainda segundo o apurado no inquérito, Sidnei foi morto por vingança em razão de uma discussão ocorrida em via pública, poucos dias antes do crime, entre a vítima e a sua ex-cunhada, esposa de um dos acusados. Já o homicídio de Thiago foi cometido em razão da existência de um permanente conflito familiar e financeiro entre a vítima e a acusada presa na ação. Ela, era sua ex-companheira e foi apontada como mandante do crime.
No caso do vereador, a execução teria sido “queima de arquivo”, por ter presenciado o homicídio do seu filho Thiago.