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PCERJ em Ação

Operação Carnaval Seguro: Polícia Civil inicia 600 investigações durante o Carnaval

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
15/02/2024 16h53 - Atualizado em 15/02/2024 16h53

As delegacias da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) em todo o estado do Rio de Janeiro instauraram 600 procedimentos investigativos nos dias do Carnaval. Só na capital, foram 263 registros de ocorrência, sendo 16 deles na projeção da 6ª DP (Cidade Nova) montada no Sambódromo para atender ao público que foi acompanhar os desfiles do Grupo Especial e da Série Ouro. As ações são parte da "Operação Carnaval Seguro", com o objetivo de ampliar a segurança de quem visita o estado para curtir a folia, desde o momento em que chega até retornar para seus estados e países de origem. As diligências serão realizadas até domingo (18/02) em diversos pontos e atividades que atraem turistas, incluindo os aeroportos e a rodoviária.

Na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), foram 85 ocorrências registradas por turistas estrangeiros. Deste total, 61 foram por crimes de furto, o que comprova que a maior parte dos delitos contra estrangeiros são sem violência.

Ao todo, desde sexta-feira (09/02), 717 pessoas foram presas, sendo 630 em flagrante e 87 por cumprimento de mandado de prisão.

CARNAVAL SEGURO - Durante os dias de desfile, também no escopo da "Operação Carnaval Seguro", a ação da Polícia Civil na delegacia temporária montada no Sambódromo foi fundamental para evitar irregularidades no evento. A equipe da projeção da 6ª DP na Sapucaí descobriu e fechou uma central clandestina de produção de credenciais falsas. O espaço funcionava em um shopping center da Zona Sul.

Em conjunto com agentes da 19ª DP (Tijuca), os policiais civis da projeção prenderam uma mulher acusada de vender entradas falsas para camarotes na Sapucaí. Ela cobrava R$ 5 mil no ingresso para duas pessoas e garantia que os nomes dos compradores seriam colocados numa lista de convidados. No entanto, ao chegarem no local, as vítimas descobriam se tratar de um golpe.

Outra ação importante foi a fiscalização a um camarote do Sambódromo que preparava e armazenava alimentos em um banheiro. As responsáveis pelo buffet e pelo espaço foram presas em flagrante. O trabalho ocorreu em parceria com o Ministério Público e a Vigilância Sanitária municipal. Cerca de 500 quilos de alimentos foram descartados.

A projeção da 6ª DP, montada no Setor 11 do Sambódromo, garantiu o acolhimento e atendimento ao público que acompanhou as escolas de samba. No local, os policiais confeccionaram registros de ocorrência, já iniciando a investigação durante o evento.

Uma equipe multidisciplinar atuou no local, com delegados, agentes, peritos criminais, peritos legistas e policiais de delegacias especializadas, como Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), Deat, Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

As policiais da Deam realizaram ações de conscientização e prevenção à violência contra a mulher no Sambódromo e em outros municípios do território fluminense, em conjunto com a Patrulha Maria da Penha.

Também na Marquês de Sapucaí, a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE) realizou a vistoria dos fogos de artifício e da cautela de armas de fogo.

CENTRAL DE APOIO - Mais um diferencial da atuação da Sepol foi a inauguração da Central de Apoio aos Policiais Civis, que funciona até este domingo. Trata-se de um suporte aos agentes das delegacias durante o carnaval, com o objetivo de garantir um atendimento integral e especializado às vítimas em situação de vulnerabilidade, como mulheres; crianças; idosos; pessoas com deficiência; grupos étnicos, raciais e religiosos; público LGBTI+; e turistas.

A Central de Apoio aos Policiais Civis funciona 24 horas e é um ponto de apoio e orientação aos policiais de plantão nas delegacias, no que se refere à prestação de serviço humanizado. Nos dias do Carnaval, foram realizados 17 atendimentos, número bastante expressivo se comparado aos 12 do Disque Cidadania, que existe desde 2010 e está disponível para toda a população.

REFORÇO NO ATENDIMENTO - A Polícia Civil contou com um reforço operacional para os dias do Carnaval. O esquema especial incluiu maior efetivo em unidades – emprego extraordinário de 3,3 mil agentes – e duas iniciativas para garantir maior proteção a grupos vulneráveis e turistas.

Durante os dias da folia, as Deams e a Deat tiveram reforço de 50% do efetivo. Esta última ainda contou com guias bilíngues da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) para auxiliar no acolhimento aos turistas estrangeiros. Na orla de Copacabana, eles auxiliaram no preenchimento do RO on-line, disponível também em inglês e espanhol.