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PCERJ em Ação

Polícia Civil e Ministério Público realizam operação contra quadrilha especializada em venda de carros clonados e roubados

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
26/03/2024 12h31 - Atualizado em 26/03/2024 17h53

A Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), e o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizaram uma operação, nesta terça-feira (26/03), contra uma quadrilha especializada em venda de carros clonados e roubados. Duas pessoas foram presas em flagrante por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Um veículo roubado com placa clonada foi apreendido, além de dispositivos eletrônicos.

A ação teve como objetivo cumprir cinco mandados de busca e apreensão contra os integrantes do grupo que anunciavam os veículos na internet, principalmente em plataforma de compra e venda. As investigações da DRFA apontam que os alvos já teriam ultrapassado a quantia de R$ 1 milhão com esse tipo de golpe.

Os mandados estão sendo cumpridos em Vargem Grande, na Zona Oeste da capital; São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio; Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e em Petrópolis, Região Serrana do estado. A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados.

Segundo os agentes, a organização criminosa está envolvida em diversos delitos, incluindo roubo, furto, adulteração de sinais identificadores de automóveis, falsificação de documentos e estelionato.

De acordo com as investigações, a quadrilha atraía as vítimas por meio de anúncios na internet, que entravam em contato com o grupo criminoso para obter informações a respeito da compra e venda do carro. Em seguida, integrantes da quadrilha agendavam encontros para que os clientes vissem os automóveis.

Após o acerto, eles seguiam para o cartório e os criminosos entregavam documentos do automóvel, do proprietário, manuais e notas fiscais, todos falsificados. As vítimas realizavam pagamentos via pix, transferência bancária ou entregavam outros veículos como parte do pagamento.

Segundo a DRFA, em um dos casos, o comprador passou a receber cobranças de um aplicativo de pagamento de pedágio em locais que não trafegava, além de multas atribuídas ao carro, também em locais que não fazem parte do seu itinerário. Durante vistoria no veículo foi constatado que o mesmo, adquirido com a quadrilha, era clonado.