ASCOM - Assessoria de Comunicação
12/06/2024 07h56 - Atualizado em 12/06/2024 7h56
Policiais civis da 35ª DP (Campo Grande), em apoio à Polícia Civil do Pará, participaram da segunda fase da “Operação Investimento de Araque”, que tem como objetivo combater uma organização criminosa que atua nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas e Para aplicando golpes milionários por criptomoedas. No total, três mandados de prisão preventiva foram cumpridos, nesta terça-feira (11/06), além de um mandado de busca e apreensão.
De acordo com as investigações, a quadrilha movimentou, em dois anos, mais de R$ 15 milhões, gerando prejuízo a mais de 50 vítimas nessas regiões. A apuração teve início em 2022, quando a polícia paraense registrou vários boletins de ocorrência contra uma empresa, que estaria aplicando golpes na cidade de Belém.
O modo de operação da empresa era o de se apresentar como uma intermediadora financeira, onde se oferecia para investir valores das vítimas e obter parte da rentabilidade. Os alvos, então, eram convencidos a fazerem empréstimos em seus bancos particulares e a passar os valores à instituição golpista. Em um determinado momento, quando o cliente não conseguia finalizar o contrato com a empresa ou resolvia não renovar mais, a instituição deixava de pagar as parcelas e a vítima precisava arcar com todo saldo devedor. Segundo apurado, as vítimas eram sempre funcionários públicos.
Após investigação e diligências, os agentes prenderam, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa. Em Manaus, no estado do Amazonas, a gerente da equipe também foi presa. No Pará, na cidade de Ananindeua, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de um ex-gerente, onde foram apreendidos materiais tecnológicos e um celular do investigado.