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PCERJ em Ação

Operação prende 10 integrantes de quadrilhas que fraudavam cartões de transporte

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
27/01/2020 17h59 - Atualizado em 27/01/2020 17h59

A Secretaria de Estado da Polícia Civil (SEPOL), por meio da 12ª DP (Copacabana), deflagrou nesta segunda-feira, 27/01, a Operação Héracles, que teve como objetivo o cumprimento de 13 mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão, pelos crimes de estelionato e formação de organização criminosa. Durante a ação, dez pessoas foram presas e apreendidos cartões do Riocard, aparelhos celulares usados para clonagem, computadores, pendrives, máquinas de cartão e outros eletrônicos. A ação aconteceu nos municípios de Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e na capital fluminense, nos bairros Centro, Botafogo, Copacabana e Coelho Neto.

De acordo com a investigação, os criminosos fazem parte de organizações especializadas na fraude aos cartões Riocard e Bilhete Único. Eles atuavam de duas formas: quebrando a chave de segurança dos cartões, por meio de aplicativos de celular e outros softwares, para posteriormente replicarem os créditos e venderem as passagens, de forma avulsa, por valor abaixo da tarifa tabelada ou fazendo o chamado bola-bola, que consiste na venda avulsa das passagens da integração, dentro do período da gratuidade.

Entre os presos, há seis pessoas de uma mesma família, todos envolvidos na fraude, sendo o pai o chefe da organização criminosa. Ele era auxiliado por sua filha, que atuava como gerente, auxiliando-o na coordenação das atividades. Além deles, também havia indivíduos responsáveis por realizar a quebra da chave de segurança e a clonagem das passagens e responsáveis pela distribuição dos cartões aos chamados cavalos (integrante da organização responsável pela comercialização, de modo avulso, das passagens dos cartões).

Os demais acusados pertencem a organizações criminosas distintas que exploram a mesma atividade ilegal. Ao longo da investigação, os agentes observaram que cada organização criminosa tem seu território de atuação e que, para explorar tal atividade ilícita, seria obrigada a pagar, semanalmente, subornos a traficantes locais. As investigações prosseguem em busca da identidade desses criminosos.