Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Secretaria de Polícia Civil prende quatro integrantes de quadrilha que praticavam extorsões milionárias

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
19/02/2020 08h52 - Atualizado em 19/02/2020 8h52

A 52ª DP (Nova Iguaçu), com apoio das delegacias do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), realiza, nesta quarta-feira, a Operação Parasitas para cumprir quatro mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra um grupo que praticava extorsões milionárias. Todos os alvos da ação foram presos e responderão pelos crimes de extorsão, organização criminosa e crime contra a economia popular. Os indiciados, dois ex-policiais militares e suas esposas, tiveram os bens sequestrados e as contas bancárias bloqueadas. Cheques, dinheiro, joias, documentos e anotações foram apreendidos durante a ação, que aconteceu em municípios da Baixada Fluminense e na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

De acordo com os agentes da unidade, a investigação teve início quando as vítimas procuraram a delegacia para comunicar que estavam sendo extorquidas por uma quadrilha de agiotas, que realizava empréstimos a juros abusivos e usavam violência e grave ameaça para cobrar os valores. Foram apresentados extratos bancários em que se confirmavam uma série de depósitos nas contas pessoais e das empresas dos investigados, que somam mais de R$ 3 milhões, entre os anos de 2018 e 2019, e notas fiscais de aquisição de veículos zero km, em nome dos presos.

Ainda segundo os policiais, mesmo com a realização dos depósitos, os criminosos continuavam intimidando as vítimas, com emprego de arma de fogo, como fuzis e pistolas. Em um dos casos, eles colocaram um rastreador GPS no carro de uma delas e chegaram a invadir o aniversário do seu filho, ameaçando os familiares de morte. Os dois ex-policiais militares eram responsáveis pelas ameaças e suas companheiras eram sócias de empresas que receberam o dinheiro depositado pelas vítimas.

É a primeira investigação de uma delegacia distrital que foi apreciada pela Vara Especializada no Combate ao Crime Organizado do Rio de Janeiro. Com a realização das diligências, os agentes buscam encontrar novas provas que identifiquem outros integrantes da organização criminosa, além de localizar outras vítimas.