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PCERJ em Ação

Operação prende 82 autores de roubos e receptação na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
05/03/2020 07h49 - Atualizado em 05/03/2020 17h46

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio das 19 Delegacias do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e Delegacia de Capturas (DC-Polinter), realizou nesta quinta-feira (05/03), a Operação Espoliador II para cumprir mandados de prisão contra autores de crimes de roubos e receptação. Essa é a segunda fase da operação realizada nos 13 municípios da Baixada.No total, 82 pessoas foram presas.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça a partir da conclusão de inquéritos das delegacias da Baixada Fluminense e levantamento da Polinter. As investigações apontaram que grande parte dos roubos ocorridos naquela região são incentivados por traficantes que exploram a venda de drogas em comunidades da Baixada. Com o objetivo de aumentar o lucro da prática de atividades ilícitas, as quadrilhas emprestam armas para ladrões de cargas, de veículos, a transeuntes, a residências, instituições financeiras e a estabelecimentos comerciais.

A ação teve como objetivo também a prisão de receptadores. Eles são responsáveis pela aquisição dos produtos roubados estimulando, dessa forma, a prática criminosa.

Durante a ação, os agentes estouraram estabelecimentos comerciais que vendiam celulares frutos de crime e desarticularam uma quadrilha que praticava roubos a lotéricas. O diretor do DGPB, delegado Felipe Curi, destacou que a ação reduz, não só, os crimes contra o patrimônio.

"Todo roubador é um latrocida em potencial. O roubo, em sua grande maioria, é praticado com violência ou grave ameaça por emprego de arma de fogo ou faca. Além de diminuir os roubos, nós estamos salvando vidas", afirmou.

Em 2019, as 19 delegacias da Baixada Fluminense indiciaram 3.249 roubadores. Os indiciamentos representam um aumento de 46,35% em relação ao mesmo período de 2018. As unidades realizaram ainda 609 prisões de ladrões, cerca de 185% a mais do que em relação a 2018.