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PCERJ em Ação

Sepol realiza operação para prender autor de homicídio de policial civil

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
10/07/2020 21h50 - Atualizado em 10/07/2020 21h50

O Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) realizaram, nesta sexta-feira, uma operação para cumprir mandado de prisão contra Marlon Brando Jefferson de Oliveira Machado, o "Kiko do Rodo", apontado como autor do homicídio do policial civil Rodrigo Guadagno dos Santos, em maio deste ano, em Santa Cruz, na Zona Oeste. Ele foi indiciado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), denunciado pelo Ministério Público e teve
a prisão preventiva decretada pela 4ª Vara Criminal da Capital pelo crime. A ação foi no bairro de Paciência, na Zona Oeste. Ao tentarem prender o criminoso, ele reagiu, havendo confronto. Marlon foi baleado e socorrido ao hospital, mas acabou não resistindo.

De acordo com as investigações, o criminoso migrou do tráfico para a milícia conhecida como "Bonde do Ecko" em 2017 e, atualmente, exercia o papel de chefe da segurança da organização criminosa em Antares, Santa Cruz. Ele já respondia por tráfico de drogas e associação para o tráfico e agora responde também por homicídio contra o policial civil e tentativa de homicídio contra os agentes que também estavam no local, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e receptação de
veículo roubado. No dia do crime, ele estava em um veículo clonado, com um fuzil, colete balístico, granada e fardamento, e reagiu à prisão, atirando contra a equipe policial do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), atingindo Guadagno no pescoço.

Após a morte do policial, a Secretaria de Polícia Civil criou uma força tarefa para investigar o homicídio. A identificação do criminoso foi possível após exaustivo trabalho de inteligência e perícia, realizado pela DHC e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), com auxílio da inteligência da Marinha do Brasil e peritos dos institutos de Identificação Félix Pacheco (IIFP) e de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).