Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Defraudações prende mulher acusada de aplicar golpes de cerca de R$ 1 milhão

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
22/07/2020 16h06 - Atualizado em 22/07/2020 16h06

A Delegacia de Defraudaçoes (DDEF) prendeu, no último fim de semana, uma mulher acusada de se passar por médica e realizar procedimentos invasivos, como botox, que são exclusivos de médicos, dentistas e biomédicos. Ela se entregou na especializada e teve sua prisão cumprida com base em inquérito instaurado pela especializada. Segundo as investigações, os golpes podem ter causado prejuízo de cerca de R$ 1 milhão.

Em relação aos outros golpes, a autora atuava de duas formas: Quando a vítima era do sexto masculino, geralmente conhecia no aplicativo de relacionamento, falava que era médica, dona de clínica de estética, mostrava um.padrao de vida alto e começava um namoro. Após alguns dias, ela dizia ter a oportunidade de um otimo investimento na sua clinica de estética mas que naquele momento estava sem o capital necessário.

A isca era a compra de uma máquina de estética, a qual seria usada na própria clinica dela e também alugada para outras clínicas. Ela sempre prometia um rendimento bom às suas vítimas e participação na clínica. Cada maquinas era avaliada sempre próxima aos R$ 100 mil. Para dar mais credibilidade ao negócio, ela tinha um parceiro que já tinha uma empresa de aluguel dessas máquinas de estética, o qual ajudava nos golpes, dizendo ser um ótimo negócio para as vítimas. Na verdade ela nunca comprava as máquinas, pois elas já existiam e eram usadas.

Quando as vítimas eram mulheres, geralmente eram clientes que realizavam procedimentos na sua clinica e, com quem ela fazia amizade, após sentir que a pessoa tinha condições financeiras.

Feita a amizade, a continuação do golpe era a mesma. Investir no aluguel de máquina de estética, prometendo um rendimento mensal bom e participação na sociedade da clinica.

Quando as vítimas começaram a desconfiar, porque praticamente não recebiam nada do prometido, a criminosa se fazia de vítima, dizendo que seu filho estava com leucemia, que estava sendo ameaçada por um ex-namorado, entre outras inúmeras desculpas.

Por fim, abandonava a clínica onde estava e ia para outro lugar. Também nunca parava no mesmo endereço residencial.

Fez mais de uma dezena de vitimas. Algumas ficaram com vergonha de aparecer.

Ela foi indiciada por vários estelionatos, organização criminosa e exercício ilegal da medicina com penas que podem chegar a 15 anos. Seu cúmplice também foi autuado pordiversos estelionatos e organização criminosa.