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PCERJ em Ação

Ações da DHBF contra organizações criminosas impactam na redução de homicídios da Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
27/07/2020 09h49 - Atualizado em 27/07/2020 9h49

No último dia 02, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em uma força tarefa, realizou uma operação para desarticular uma organização criminosa de milícia que atua em Nova Iguaçu, um dos 13 municípios da Baixada Fluminense, área atendida pela DHBF. Na ação, um policial militar que chefiava a organização, investigada ainda por diversos homicídios, na Baixada Fluminense, foi preso.

Em outra ação, em março desse ano, os agentes prenderam o chefe de uma organização criminosa de tráfico de drogas, do Roseiral, em São João de Meriti. Contra ele havia 12 mandados de prisão pelos crimes de organização criminosa, homicídio, tráfico e associação para o tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo. O criminoso foi identificado ainda como autor do homicídio do policial militar Dani dos Santos e Silva, morto em 2017 na comunidade do Roseiral.

As prisões fazem parte de uma ação estratégica da DHBF de combate às organizações criminosas para reduzir os índices de homicídio naquela região. De janeiro a junho desse ano, a DHBF realizou 55 prisões de homicidas, entre elas diversas lideranças de organizações criminosas de tráfico de drogas e milícia.

“Só esse ano retiramos das ruas mais de 50 criminosos envolvidos com homicídios praticados na Baixada Fluminense. A maior parte dos presos integram organizações criminosas de tráfico ou milícia que tentam impor medo e insegurança na região”, afirmou o delegado Moyses Santana, titular da DHBF.

A ações vem refletindo nos dados de homicídios na Baixada Fluminense que tem apresentado constante queda desde 2017, chegando ao menor número da série histórica em 2020. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), de janeiro a maio de 2017 ocorreram 854 mortes na Baixada, enquanto em 2018 foram registrados 701 homicídios e em 2019 foram 536 assassinatos. A menor queda ocorreu em 2020 quando foram registrados 435 homicídios.

“Mesmo com a pandemia, os homicídios continuaram ocorrendo na Baixada devido a disputa territorial entre o tráfico e a milícia. Um levantamento que fizemos mostrou que a milícia está por trás de 29% dos homicídios e o tráfico de 24% dos assassinatos ocorridos na região. Estamos trabalhando para reduzir cada vez mais esses número.”, concluiu ele.