Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Sepol realiza operação conjunta para desarticular organização criminosa de milícia que atua na Baixada Fluminense

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
27/08/2020 11h05 - Atualizado em 27/08/2020 13h42

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em conjunto com o Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), realizaram, na manhã desta quinta-feira (27/08), a Operação Consagrado. A ação, que contou com apoio da 3ª DPJM, da Secretaria de Estado de Polícia Militar, visa cumprir 32 mandados de prisão e 71 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Especializada de Crime Organizado e pela Auditoria Militar, contra uma organização criminosa de milícia que atua na Baixada Fluminense. Quinze pessoas foram presas, 12 por mandado de prisão e três em flagrante, e foram apreendidos sete armas de fogo, quatro simulacros, munições de diversos calibres, carregadores, fardamento equipamentos táticos, aparelhos de telefone celular e dois veículos.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado, a partir de um duplo homicídio ocorrido em Austin, Nova Iguaçu. Durante a apuração, ficou constatada a existência de uma organização criminosa naquela região, com o objetivo de obter vantagem indevida com a prática de crimes graves, como homicídios, extorsões e porte ilegal de arma de fogo.

Ao longo das investigações, diversas diligências foram realizadas, assim como apreensões e prisões, que auxiliaram na identificação da estrutura da organização. Os investigadores descobriram que a quadrilha age explorando serviços clandestinos de TV e Internet, pontos de moto táxi, principal motivo de disputas e causador de mortes na região, e um suposto serviço de segurança para extorquir moradores.

Ainda de acordo com o levantamento, os atuais líderes da organização criminosa tomaram o controle da atividade ilegal na região após diversos homicídios ocasionados por uma disputa pela exploração dos pontos de mototáxi de Austin e arredores. A quadrilha chefiada por um ex-PM, atualmente preso, conta com a participação de outros policiais militares. Todos foram indiciados pelo crime de organização criminosa. Outros dois PMs foram indiciados e denunciados pelo crime de corrupção passiva, por receberem valores da organização criminosa para não coibir as atividades ilícitas no local. 

O inquérito apontou ainda indícios de uma aliança entre a organização criminosa de milícia e uma facção do tráfico de drogas, formando uma narcomilícia.