Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Sepol e MP realizam operação para desarticular organização criminosa de roubo de cargas de laticínios e carnes

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
11/09/2020 07h06 - Atualizado em 11/09/2020 8h51

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da 106ª DP (Itaipava), realiza nesta sexta-feira (11/09) a Operação Lacto, para desarticular uma organização criminosa especializada em roubo de grandes cargas, principalmente de laticínios e carnes, na Região Serrana e Baixada Fluminense. A ação conta com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Até o momento, 10 pessoas foram presas e farto material apreendido.

Equipes da unidade estão nas ruas desde cedo para cumprir 12 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, além de três medidas cautelares diversas da prisão, no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital, e nos municípios de São João da Barra, no noroeste do estado, Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A investigação teve início em março deste ano, após um roubo praticado na BR-040, no trevo de acesso à Itaipava, em Petrópolis. Na ocasião, foram roubados o caminhão, avaliado em R$ 80 mil, e uma carga de leite, de cerca de R$ 18 mil.

A apuração constatou a existência de uma organização criminosa estruturalmente caracterizada pela divisão de tarefas entre seus integrantes, que age há cerca de cinco anos. Ficou comprovada ainda a participação do bando em pelo menos 14 roubos de carga, gerando um prejuízo de mais de R$ 2 milhões às empresas. Durante a investigação, três dos 16 indiciados foram presos em flagrante, sendo dois deles por roubo de carga e um por roubo a banco.

De acordo com o delegado João Valentim, titular da 106ª DP, com base em investigação pautada em ações de inteligência foi possível identificar a estrutura da organização criminosa.

"Realizamos inúmeras ações de inteligência que nos permitiram identificar que a organização criminosa era constituída por quatro núcleos, cada um com uma função específica. Eles se dividiam entre os que forneciam os veículos para os roubos, os que executavam os roubos, os que davam destinação aos caminhões e os que davam destinação às cargas roubadas. Todos foram identificados e tiveram as prisões expedidas.", explicou.

As investigações prosseguem para identificar os receptadores das cargas roubadas.