Logotipo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Governo do Estado do Rio de Janeiro Logotipo do Facebook Logotipo do Twitter Logotipo do Instagram Logotipo do YouTube

PCERJ em Ação

Polícia Civil prende dupla de estelionatários que aplicavam golpes de falsos anúncios de imóveis no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
22/09/2020 12h37 - Atualizado em 22/09/2020 12h37

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da 16ª DP (Barra da Tijuca), prendeu, nesta terça-feira (22/09), um casal de estelionatários que aplicava golpes a partir de falsos anúncios de aluguel de imóveis. Eles foram presos pelos agentes quando tentavam embarcar para o Nordeste, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

De acordo com os agentes, um casal vítima dos criminosos procurou a delegacia para registrar que havia caído em um golpe após ver o anúncio de um imóvel no Recreio dos Bandeirantes para alugar, a um preço muito atrativo. Ao entrar em contato com a imobiliária responsável, as vítimas foram informadas que, por conta da pandemia, os corretores não poderiam mostrar a casa pessoalmente, mas garantiriam o aluguel do imóvel a partir do pagamento de um "seguro caução" de R$ 9,6 mil. O casal fez o depósito e, ao longo das tratativas sobre o contrato, verificou inconsistências no nome apresentado pela mulher que se dizia a corretora responsável pelo anúncio. As vítimas perceberam, então, que caíram em um golpe e que os criminosos usavam nomes falsos para dificultarem sua identificação.

Após trabalho de inteligência e monitoramento, com pedidos de medidas cautelares, os agentes chegaram à identificação dos dois criminosos. Ao longo das investigações, os policiais verificaram pelo menos 22 procedimentos registrados com o mesmo modus operandi dos golpistas, além de constatarem que os endereços das supostas imobiliárias responsáveis pelo aluguel dos imóveis não existiam.

A apuração levantou também que os crimes são cometidos pelo menos desde 2018. Os agentes verificaram que, com o dinheiro obtido de maneira ilícita, o casal adquiria não apenas bens e imóveis, como também faziam gastos ostentativos com viagens, cruzeiros e jóias.