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PCERJ em Ação

Polícia Civil realiza mais uma ação para atacar braço financeiro do grupo criminoso chefiado pelo miliciano Ecko

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
21/10/2020 19h48 - Atualizado em 21/10/2020 19h48

Ação tem como objetivo apreender veículos usados como transportes alternativos explorados pela milícia em Nova Iguaçu


A força-tarefa de combate às milícias da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da 56ª DP (Comendador Soares), em conjunto com o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ), realiza mais uma ação para asfixiar o braço financeiro da organização criminosa chefiada pelo miliciano Wellington da Silva Braga, o "Ecko". A operação tem como objetivo apreender veículos usados para transportes alternativos explorados pelo bando na Baixada Fluminense.

O trabalho dos agentes começou no início da noite, quando os transportes piratas são colocados em circulação. A ação acontece em Comendador Soares, Nova Iguaçu.

Força-Tarefa da Polícia Civil

A força-tarefa vem atuando com inteligência, investigação e ação para combater a atuação das organizações criminosas que atuam em todo o estado do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (21/10), os agentes interditaram oito farmácias irregulares, apreenderam milhares de medicamentos de uso controlado entre outras substâncias e prenderam dez responsáveis pelos estabelecimentos. O trabalho de investigação e de inteligência indicou que os locais são utilizados pela milícia como fonte de lucro e para lavagem de dinheiro da organização criminosa.

Na última semana, diversas operações resultaram em prisões, apreensões de armas de grosso calibre, interdição de comércios explorados por milicianos. Apenas em uma ação, realizada no último dia 16, os agentes prenderam 18 criminosos, interditaram estabelecimentos comerciais usados como fonte de lucro e lavagem de dinheiro da milícia, como um shopping de roupas falsificadas com várias lojas, farmácia com medicamentos de uso controlado sem autorização da Anvisa, dois provedores de internet com sinal furtado de TV por assinatura com milhares de assinantes, um depósito de gás e um restaurante usado para comercialização de cestas básicas.

O Planejamento da atual gestão para o combate às milícias é aplicar o sistema que intitulou como O&A (Operação e Asfixia). Após o serviço de inteligência, a Polícia Civil realiza uma operação pontual contra o grupo criminoso. Em seguida, a Força-Tarefa com diversas delegacias especializadas realiza operações na região onde aquela organização atua, realizando um verdadeiro trabalho de asfixia, em que os agentes ficam na área quantos dias forem necessários e sufocando todas as formas de entrada de dinheiro na organização. Nesta Asfixia as especializadas atuam contra construções irregulares, grilagem, serviço pirata de tv a cabo (gatonet), venda de gás, lojas com produtos piratas e até de cestas básicas, entre outras atividades criminosas.