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PCERJ em Ação

Polícia Civil estoura depósito com mais de 400 quilos de comida estragada que seria revendida em feiras livres e pequenos mercados

Fotos: Divulgação

ASCOM - Assessoria de Comunicação
25/10/2020 10h27 - Atualizado em 25/10/2020 10h27

Após amplo trabalho de investigação e inteligência, policiais da Divisão de Capturas (DC-Polinter) estouraram, na última sexta-feira (24/10) , um depósito clandestino de comida com mais de 400 quilos de alimentos impróprios para consumo. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante.

De acordo com o delegado Mauro César da Silva, titular da especializada, foram apreendidos mais de 350 quilos de queijo de diversos tipos e marcas, que estavam fora da validade, além de mais de 50 quilos de carne e linguiça que estavam estragadas, com mau odor e cobertas de insetos. Segundo o próprio dono do estabelecimento, toda a mercadoria seria revendida em feiras livres nas comunidades de Acari e do Mandela, além de pequenos mercados na região.

Ainda segundo o delegado, para enganar os clientes, as embalagens dos queijos que estavam vencidos eram retiradas e trocadas por outras embalagens. Em alguns casos, as datas de validade eram suprimidas das embalagens. Já a carne e a linguiça eram embaladas em sacos plásticos, sem qualquer especificação sobre a marca, tipo, pesagem ou validade do produto. Grande parte da mercadoria era comprada por preços bem mais baratos, um ou dois dias antes de a data de validade expirar, e armazenadas em locais completamente insalubres.

Após a realização da perícia, que constatou a insalubridade do local e as condições impróprias da mercadoria, os alimentos foram apreendidos e encaminhados à vigilância sanitária. O dono do estabelecimento responderá pelo crime de ter em depósito para venda mercadoria em condições impróprias para o consumo, podendo ser condenado a até cinco anos de prisão. Ele foi encaminhado à audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.