ASCOM - Assessoria de Comunicação
30/12/2020 17h00 - Atualizado em 30/12/2020 17h00
Dois criminosos foram presos. Na ação também foram apreendidos uma arma de fogo e dois veículos utilizados pelos acusados
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e militares da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) desarticularam, nesta quarta-feira (30/12), uma das maiores quadrilhas de ladrões de cargas do Rio de Janeiro. Os agentes surpreenderam o grupo antes de roubar um carregamento de aparelhos de telefone celular, em Ramos, na Zona Norte. Dois bandidos foram presos. Na ação também foram apreendidos uma arma de fogo e dois veículos utilizados pelos criminosos. Os presos vão responder por tentativa de roubo, resistência e associação criminosa.
Os agentes surpreenderam o grupo após reunirem informações de inteligência e realização de diligências em campo. Durante a ação, os bandidos trocaram tiros com os policiais e um deles, identificado como “Capa Preta”, apontado como um dos maiores ladrões de cargas do Estado, foi baleado e morreu. Ele era investigado pela DRFC desde 2016, quando foi um dos alvos da "Operação Horkos".
O criminoso era um dos principais operadores de uma quadrilha de roubos de cargas do Complexo da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte. De acordo com as informações, o grupo monitorava rotas e cargas transportadas e o bandido era responsável por planejar e executar os assaltos. O bando é responsável por dezenas de crimes praticados na Avenida Brasil e locais próximos e, também, em outros pontos do Estado.
“Capa Preta” é apontado como um ladrão perigoso e "seguia os passos" de Paulo César Silva dos Santos, conhecido como "Linho", apontado como o maior ladrão de cargas da história do Rio de Janeiro. O traficante, assassino, sequestrador e fornecedor de armas integrou quadrilhas especializadas no roubo de cargas, atuando entre o final da década de 1990 e início de 2000.